terça-feira, 30 de setembro de 2014
BODAS DE DIAMANTE
O casamento lhes rendeu filhas e cidades. Do filho não é bom lembrar. Educar filhas e construir cidades.
Tijolo, cimento e amor.
Sandra, Carla e Cláudia.
Brasília, Serro, Congonhas, Vitória e Betim.
A aridez das cidades muitas vezes fez o casamento árido, mas as luzes das cidades também fizeram brilhar muitos momentos de amor.
A gente vai se arquitetando e construindo melhor as cidades e os filhos. E a vida vai se amansando...
E vem os netos. Ah! os netos! Os construtores de lar e cidades ganham uma nova denominação: Avô e Avó.
Rodrigo e Michelle
Hora de ensinar a gostar e de cuidar dos passarinhos: Canarinho, Sabiá, Pretinho, Coleirinha e tantos outros que na primavera se reproduzem...
Assim como os netos, que se reproduzem em bisnetos e enchem a casa de música como no princípio.
Flauta, cavaquinho, bandolim, violão, pandeiro.
Os mesmos instrumentos que construíram as cidades e educaram as filhas: pá, enxada, metro, trena... formão, serra
Agora constroem brinquedos.
Isabelle, Pedro e João
E a vida vai girando como uma roda gigante, fazendo tudo voltar ao mesmo lugar.
Tijolo, massa, tijolo.
Sopinha, carinho, livro.
E música, muita música nesta história de muitos anos.
É uma pena que eu não esteja aí com vocês para cantar esta alegria de tantos anos.
A culpa é de vocês, com tudo isso eu aprendi a gostar de visitar as cidades.
Deus abençoe vocês.
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