Eu fico com raiva quando vejo coisas assim:
Hanami - cerejeiras em flor
Depois da morte da esposa, homem tenta realizar a viagem dos sonhos dela. 14 anos
Como alguém pode acreditar que uma chamada assim possa atrair alguém para o cinema?
O Filme não é nada disso, O filme fala sobre a efeméride, sobre a brevidade das coisas da vida. È uma reflexão sobre o desejo, sobre o sentido da vida. O filme tem como pano de fundo o Monte Fuji, mas poderia ser a Torre Eiffel, na França ou A Catedral de Milão na Itália ou até mesmo o Cristo Redentor no Rio de Janeiro, qualquer objeto de desejo. È um daqueles filmes que quando começa, o público está agitado, riem, e aos pouco os soluços começam a serem ouvidos e quando acaba a maioria sai em silêncio, refletindo. Eu gosto de filmes assim, que me incomoda me faz refletir, chorar. E Hanami - cerejeiras em flor cumpre este papel. Faz a gente sair do cinema pensando em nova atitude diante da vida, afinal, como as flores das cerejeiras e a mosca que faz uma grande ponta no filme, a vida é efêmera e o paraíso é aonde a gente é feliz.
Título orignal: Kirschbluten – Hanami
Origem: Aemanha / Frana, 2008
Direção: Doris Dorrie.
Roteiro: Doris Dorrie
Produção: Harald kugler e Molly Von Fursenberg.
Fotografia: Hanno Lentz.
Edição: Frank C. Muller e Inez Regnier.
Música Claus Bantzer.
Elenco: Elmar Wepper, Hannelore Elsner, Maximilian Brückner, Nadia Uhl, Birgit Minichmayr, Felix Eitner, Floriane Daniel, Celine Tanneberger, Robert Dôhert, Tadashi Endo, Sarah Camp, Gerhard Wittmann e Veith Von Fürstenberg.
Este texto vai para Mônica que me levou ao cinema em uma tarde chuvosa de São Paulo, e me ajudou a realizar um desejo.
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