segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Sai do forno o décimo quarto livro da Malluh Praxedes. “Aquele Olhar Fora do Corpo”

Tenho acompanhado o trabalho da Malluh desde o seu primeiro livro publicado em 1980 “Nascência”. A partir daí foi uma carreira que foi deslanchando rumo ao sucesso. Malluh fez de tudo nestes últimos 30 anos. Da Literatura às Artes Plásticas. Do Jornalismo a Produção Musical. Ganhou prêmios neste grande Brasil e no mundo. Divulgou a poesia feminina por todos os continentes que andou.

O seu primeiro livro de poesias que publicou foi prefaciado pelo saudoso Professor Mauro Mendes Vilella, membro da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais.

O Segundo, “Nua Manhã de mulher” (1983) foi prefaciado por nada mais nada menos que Roberto Drummond, que deu título ao seu prefácio: “No front de Malluh Praxedes”.

O terceiro, “No Verão desta Primavera” (1985), Veio indicado por Carlos Herculano Lopes.

O quarto, “Setilha” (1988), Tita Lima e Silva.

O quinto, “A Menstruação da Ascensorista” (1993) Sem prefácio.

O sexto, “Chico Mineiro – 10 anos de Casos & Comidas” (1994) G.O Simões – Faísca.

O sétimo, “Viu, Querida” (1995) Não teve prefácio, mas teve a ilustração de Fernando Fiúza e uma bela parceria nas artes e na vida.

O oitavo “Posso Interromper o Beijo” (1998)” Constância Lima Duarte

O nono, “Mulheres na Lina/Women on Line” (2000) José Antonio de Souza.

O décimo, “Se assim sou/Si así soy” (2000), Luiz peazê.

O décimo primeiro, “Suspiração” (2003)

O décimo segundo, “Beijos de Acender o Dia” (2005)

O décimo terceiro, “Qualquer Mulher tem um Diário Qualquer” (2008). Luiz Ruffato



Cada livro, um formato diferente. Sem padronização, assim como é a Malluh Praxedes, que nasceu em Pará de Minas e desde 1968 ganhou o mundo. A sua vida jornalística no Jornal Estado de Minhas, foi um presente para nós leitores, pela singularidade das suas entrevistas. Entrevistou artistas famosos e nos apresentou novos talentos. Característica está que marca a sua vida. Sempre apoiar o novo, o iniciante.

Assim é Malluh Praxedes: “Aquele Olhar Fora do Corpo”, mas dentro da alma.

Lançamento do livro: Aquele Olhar Fora do Corpo, de Malluh Praxedes, com ilustração de João Diniz, será no dia 23 de novembro, a partir das 19 horas no BDM Cultural (Rua da Bahia, 1600, Belo Horizonte - MG).

Gostaria de...

Às vezes eu sinto uma vontade grande de conviver mais de perto com os meus ídolos.

Gostaria de Rezar junto com Adélia Prado, numa grande catedral ou aos pés de uma Santa. Recitar um dos poemas oração que só ela sabe fazer.

Gostaria de passear no meu quintal com o poeta Manoel de Barros enquanto ele traduziria para mim o som do meu silêncio.

Gostaria de passar um “Dia das Mães” com a Déa Januzzi, para chorarmos juntos a dor de ser órfão.

Gostaria de passar uma tarde com o Chico Buarque ouvindo a última música que ele compôs ou falando do seu último romance.

Gostaria de passar uma manhã de domingo junto da família Pato Fú, ouvir a Fernandinha cantando e contando histórias.

Gostaria de sair por aí, a cem quilômetros por hora com o Rubinho. E ficar falando sobre velocidade...

Gostaria de poder novamente frequentar a casa da Malluh Praxedes e ficar falando sobre poesia, música, perdas e conquistas.

Gostaria de...

domingo, 14 de novembro de 2010

“Todo artista tem de ir aonde o povo está”

Mas comigo é diferente, eu ando atrás dos meus ídolos. Muitas vezes já saí de Belo Horizonte para ver um espetáculo em São Paulo ou Rio de Janeiro. Mas hoje foi diferente, saí de Belo Horizonte para ir ao Teatro Municipal Manoel Franzen de Lima em Nova Lima, para ver o espetáculo Música de Brinquedo com o PATO FÚ. Na verdade, eu e a minha esposa aceitamos o convite do meu Genro e da minha filha para ir a este espetáculo.

Eu fico feliz porque a diferença de idade entre nós, não impede que curtamos o mesmo som. Eles gostam dos meus ídolos e me ensinam a gostar dos ídolos deles. Foi assim com o PATO FÚ. Ao me apresentarem a música: “Sobre o Tempo” Não imaginaram que eu iria curtir o PATO FÚ como eles.

Mas foi pela voz calma da Fernandinha Takai que eu me apaixonei. E aos pouco descobri as coisas lindas que ela fazia. E comecei correr atrás. E descobri o vasto repertório que ela tem. Da carreira com o PATO FÚ à carreira solo, cantando Nara Leão. Que coisa Linda! E a incursão pelas escritas e as crônicas publicadas no Jornal Estado de Minas, às Terças-Feiras.

Hoje foi a vez de “Música de Brinquedo”. Que Maravilha! Que Simplicidade! Que Arte! Os brinquedos sonoros de crianças ganham vida e se tornam membros de uma orquestra. Aquelas músicas que a gente pode chamar de músicas para toda a vida, ganham uma roupagem infantil e encantam crianças e principalmente adultos.

Não dá para falar mais. Se você tiver oportunidade, vá assistir ao espetáculo, compre o CD e experimente a emoção de ver e ouvir o som dos brinquedos de seus filhos sob a regência do PATO FÚ.