terça-feira, 16 de junho de 2009

“Qualquer Mulher tem um Diário Qualquer”


A poesia feminina de Malluh Praxedes, sempre marcada em seus livros, novamente invade a nossa retina com o seu último livro “Qualquer Mulher tem um Diário Qualquer” Um delicioso diário tecido, com poemas de amor e dor comum a todas as mulheres, que provavelmente se identificam por entre as páginas deste bordado.
Entres os fios dos poemas cotidianos, Malluh vai nos enlaçando e fazendo a gente descobrir um pouco desta alma deliciosamente feminina.
Tenho o prazer de acompanhar a carreira literária da Malluh desde o seu primeiro livro de poesia “Nascência” em 1980 até a sua incursão como letrista em parceria com Renato Motha. Vejo que a cada obra a profundidade do seu texto é maior. Neste seu diário que toda mulher tem, Malluh vai nos fazendo ver a profundidade dos seus poemas. Não deixem de ler.

Malluh fala assim do seu trabalho: “Usei o diário para montar um romance, e, confesso, quase consegui. Escrevê-lo foi um prazer diferente. Faltou apenas colocar um ponto final nos trechos de diários de tantas mulheres. Acabei prestando uma homenagem a várias que admiro e foi uma sensação única. Em diversas situações cheguei a ficar comovida. E depois de tudo pronto, tive a idéia de convidar as 'Bordadeiras da Vila Mariquinhas’ para ilustrar a capa. Novamente foi outra emoção.”As “Bordadeiras da Vila Mariquinhas” fizeram ao todo 70 bordados, que foram aplicados na capa dos livros da edição especial, de capa dura: os bordados são únicos, de cores e estampas diferentes mostrando situações diversas. Para a edição comercial Malluh Praxedes convidou dois parceiros de seus livros: Fernando Fiuza para a criação da capa e Otávio Bretas para o projeto gráfico. A parceria da escritora com Fiuza já somam 15 anos e com Bretas 10 anos.

LIVROS DA AUTORA:
Nascência 1980
Nua Manhã de uma Mulher 1983
No Verão desta Primavera 1985
Setilha 1988
A Menstruação da Ascensorista 1993
Chico Mineiro - 10 Anos de Casos & Comidas 1994
Viu, Querida? 1995
Posso Interromper o Beijo? 1998
Se Assim Sou / Sí Así Soy 2000
Mulheres na Linha / Women On Line 2000
Suspiração 2003
Beijos de Acender o Dia 2005
Qualquer Mulher tem um Diário Qualquer 2008

sábado, 13 de junho de 2009

OKURIBITO


Daigo Kobayashi é um jovem que acabou de perder o emprego na orquestra na qual tocava violoncelo. De repente, vagando pelas ruas sem emprego ou mesmo esperanças em relação à carreira, Daigo decide voltar para sua cidade natal na companhia da esposa. Lá, o único trabalho imediato que lhe aparece é como "nokanshi", um agente funerário especial responsável pela cerimônia de lavagem e vestimenta dos mortos antes que suas almas caminhem para o outro mundo. Trabalho este que, Daigo executa com seriedade, com ética. Um ritual de respeito e beleza. Ocorre que seu trabalho é simplesmente desprezado pela esposa e por todos ao seu redor. Mas é através da morte que ele finalmente compreende o sentido da vida.
Um dos filmes mais bonito sobre o tema da morte que eu já assisti tudo é perfeito. A fotografia, a trilha sonora de Joe Hisaishi, tudo!
Quando a gente sai do cinema tem vontade de andar seguindo uma estrada sem volta, ouvindo a trilha sonora, e caminhando lentamente, talvez para o paraíso. Com a certeza de ter visto um dos melhores filmes da sua vida.
Título no Brasil: A partida
Título Original: Okuribito
País de Origem: Japão
Gênero: Drama
Direção: Yôjirô Takita
ElencoMasahiro Motoki ... Daigo Kobayashi
Tsutomu Yamazaki ... Ikuei Sasaki
Ryoko Hirosue ... Mika Kobayashi
Kazuko Yoshiyuki ... Tsuyako Yamashita
Kimiko Yo ... Yuriko Kamimura
Takashi Sasano ... Shokichi Hirata